Foto: Arquivo Diário
Como já é tradicional em Santa Maria, o ano começou com corte de empregos com carteira assinada na cidade, puxada principalmente pelas demissões no comércio. É que o setor costuma demitir agora muitos trabalhadores que tinham sido contratados temporariamente para as vendas de final do ano.
Se olharmos os dados dos meses de janeiro, nos últimos anos, na cidade, verá que isso é normal e não é preciso se assustar. Em janeiro de 2013, por exemplo, antes da crise, o comércio cortou 156 empregos, situação semelhante em 2014 (-137 vagas), 2015 (-195) e 2016 (-118). Só em janeiro de 2017 o corte no comércio foi menor, com apenas 14 empregos cortados.
JANEIRO
2018/2019
Indústria | 30 | -18 |
Construção civil | 9 | -33 |
Comércio | -156 | -150 |
Serviços | 99 | 26 |
Agropecuária | 5 | 11 |
TOTAL | -14 | -165 |
ALÉM DISSO...
No Rio Grande do Sul, os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) apontaram a criação de 12,4 mil empregos em janeiro, puxado pela indústria (5,9 mil) e pela agropecuária (6,7 mil), seguido dos serviços (1,4 mil). Só o comércio teve cortes, com -2,2 mil empregos. Já no Brasil, o saldo total foi de 34,3 mil empregos gerados, com destaque para os setores de serviços (43,4 mil), indústria (34,9 mil) e construção civil (14,2 mil). Já o comércio teve saldo bem negativo, com -65 mil empregos, que foram cortados.